27 setembro 2013

Blá, blá, blá.

Eu sei que é difícil pedir pra que as pessoas entendam os meus sentimentos, mas eu queria muito que elas aprendessem a respeitar o meu espaço. Não aguento mais ter que ficar explicando para todo mundo como eu estou me sentindo. Não quero mais ter que fingir que estou bem, não gosto de colocar um sorriso forçado nos meus lábios, quando tudo aqui dentro está desmoronando. Odeio ficar fingindo. Gosto de ser transparente, de ser clara, objetiva e de não mentir sobre o que eu sinto. Mas isso não é bonito quando o mundo todo diz que quem reclama dos problemas é um fraco, derrotado, que não aguenta perder... Foram as pessoas que colocaram essas ideias em mim, e agora, somente agora, querem que eu seja compreensiva, querem que eu "exponha" os meus sentimentos pra elas.

Quero que as pessoas compreendam a minha maneira de viver a vida, a minha maneira de amar, de resolver os meus problemas.
Quero que respeitem o meu espaço, as minhas decisões. Quero que aceitem que eu não preciso ser igual a elas, e eu nem mesmo suporto essa ideia de ser igual as outras pessoas.

Aprendi a andar na contramão do mundo. Aprendi a questionar os meus erros, e a enfrentar os desafios. Aprendi a ser feliz com o que eu tenho e a lutar pelo que não tenho. Aprendi a respeitar as escolhas dos outros, quando essas escolhas interferiram diretamente a mim. Aprendi a amar sem ser amada. A suportar os erros dos outros e demonstrar que nada aconteceu. Aprendi que nem sempre vou ganhar, que a vida ensina da pior maneira que existe: errando, caindo, levantando, errando de novo, ate acertar.

Então, por favor, não me venha com falsas ideias, com falsos pretextos, com falsos conselhos, por que eu não vou abrir mão dos meus princípios.

Mas é assim mesmo, o Mestre Jesus disse certa vez que no mundo teríamos aflição, mas pediu para que não perdêssemos o ânimo, por que assim como ele venceu, nós venceríamos também.




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